sexta-feira, 4 de abril de 2014

Jovem que se diz filha de Michael Jackson 'mora' no aeroporto de Campo Grande há 5 dias


Uma jovem de 26 anos, que se identifica como Sage Galesi Romero Jackson, de 26 anos, mas não tem nenhum documento para comprovar, passou pelo menos os últimos cinco dias no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Ela repete uma história inusitada: diz que é filha do cantor pop Michael Jackson e quer juntar dinheiro para reencontrar os 'irmãos e avós' nos Estados Unidos.

Sem hesitar ante a incredulidade de quem ouve, Sage diz que está com saudades dos 'avós Catherine e Joseph Jackson', que não vê há mais de 15 anos.

No aeroporto, funcionários das lojas afirmam que ele não causa qualquer problema. “No começo ela gastava com dinheiro que a gente via que tinha. Depois vimos que ela começou a pedir, mas sempre com discrição, sem perturbar ninguém”, afirmou a funcionária da lanchonete.

Servidores da Infraero disseram que como não houve nenhuma reclamação quanto ao comportamento da jovem e o espaço é público, ela pode permanecer no saguão de embarque.

Assistentes sociais já tentaram fazer o encaminhamento dela para um abrigo, mas ela se recusa. “Não quero ir para abrigo nenhum. Quero mesmo é ir para a Califórnia e rever meus familiares”, afirma.

A jovem afirma que a mãe é Joanelle Romero, da Indonésia e o pai, Michael Jackson. Ela não sabe explicar como os pais teriam se conhecido, mas diz que teria sido levada para ser criada pelo pai na Califórnia, Estados Unidos. Diz também que foi batizada por Bob Marley e Whitney Huston.

Seguindo o relato, ela diz que quando tinha oito anos, estava com Michel Jackson na África na gravação de um clip, quando teria sido sequestrada por agentes da Interpol e levada para o Brasil, onde viveu no Rio de Janeiro. Ela disse também que os sequestradores tinham o interesse em pedir resgate para seu pai, mas afirma não saber se foi mantido algum contato.

Quando estava no Rio teria sido novamente seqüestrada e levada para a Bolívia, mas que conseguiu fugir e viveu uns tempos em aldeias indígenas do Brasil.

Com o passar do tempo teria vagado por vários estados. Como documento “oficial”, apresentado é um registro do setor de migração da Bolívia, relatando que ela foi levada até o setor, contando a mesma história.

Da Bolívia, ela teria vindo de carona até Campo Grande indo direto para o aeroporto, onde espera encontrar uma solução para seu problema.

Bem articulada, a jovem diz que seus documentos foram extraviados pelas autoridades bolivianas e que também teria direito a uma herança de R$ 50 milhões, deixada pelo pai Michael, mas que também teria perdido por conta de golpe de bancos da Bolívia.

Aos incrédulos, ela exibe um papel timbrado do Ministério do Exterior da Bolívia, onde algum servidor público boliviano reproduziu o depoimento da mulher, com os nomes dos famosos, assinou e carimbou.


Minamar Junior





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