O filho do cantor Michael Jackson, Prince, de 16 anos, depôs nesta quarta-feira (26) no julgamento em que a família Jackson acusa a empresa AEG Live de ser responsável por sua morte.
"Depois que ele desligava o telefone [ao falar com executivos da AEG], ele chorava", disse Prince sobre a empresa que organizava os shows de Michael Jackson. "Ele dizia, 'eles vão me matar, eles vão me matar.'"
Morto em junho de 2009, o cantor se preparava para uma série de shows que marcariam seu retorno à música.
Britta Pedersen/Efe
Prince Michael Jackson, filho do cantor Michael Jackson
O médico de Michael, Conrad Muray, cumpre atualmente uma pena de quatro anos de prisão depois de ter sido condenado em 2011 por homicídio culposo, por ter administrado uma dose excessiva de propofol para aliviar a insônia crônica do artista.
Segundo Prince, Randy Philips, CEO da AEG Live, visitou a mansão do cantor um dia antes de sua morte. Na ocasião, ele entrou em conflito com Murray.
"Ele [Philips] estava segurando o cotovelo dele [Murray]. Parecia agressivo para mim. Ele estava agarrando o cotovelo dele e eles estavam muito próximos, e ele estava gesticulando muito", afirmou Prince, que não soube dizer sobre o que os dois conversaram.
Michael Jackson não estava em casa naquele dia porque estava num ensaio. Prince diz ter ligado para o cantor para avisar que Philips estava na mansão, e Michael teria dito a ele para servir comida e bebida ao executivo.
Segundo Prince, essa foi a última conversa que teve com seu pai.
Os advogados dos Jackson tentam provar que a AEG Live, que supostamente contratou Murray, queria a todo custo manter ativo um Michael Jackson adoentado para que seguisse seu calendário de shows.
Já a defesa da AEG Live tenta demonstrar que a decisão de contratar Murray foi responsabilidade de Jackson, que teria causado sua própria morte com suas iniciativas.
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