quarta-feira, 17 de julho de 2013

Estátua de Michael Jackson vira polêmica na venda do Fulham



Estátua de Michael Jackson foi inaugurada em 2011 para homenagear cantor morto em 2009 Foto: AP
Estátua de Michael Jackson foi inaugurada em 2011 para homenagear cantor morto em 2009
Foto: AP
​​Estipulada em US$ 200 milhões (R$ 453 milhões), a venda do Fulham, time da primeira divisão do futebol inglês, envolveu mais do que valores financeiros e contratos: contou também com conversas sobre o futuro de uma estátua do cantor Michael Jackson, morto em 2009. O acordo pelo patrimônio já foi selado, mas as negociações pela homenagem seguem entre o antigo dono, o egípcio Mohamed Al Fayed, e o comprador, o paquistanês Shahid Khan.

Fã do cantor, Al Fayed inaugurou a estátua em frente ao Craven Cottage em 2011. A peça foi encomendada para ornamentar uma luxuosa loja de departamento que possuía. Como o estabelecimento foi vendido, a estátua ficou sem uso. O egípcio, então, criou polêmica com os fãs e, à revelia das opiniões, instalou-a no estádio. Agora, seu desejo é que ela permaneça por lá.

“Michael Jackson vai ficar. Faz parte do acordo”, disse Fayed à agência AP. Então se dirigiu a Shahid Khan para reforçar o pedido. “você está escutando o que estou dizendo sobre o Michael Jackson? Você promete agora? Senão, serei obrigado a arrancar o seu bigode”, brincou, sobre o visual do comprador do Fulham. O bigode é uma das marcas registradas do milionário, que é dono também do Jacksonville Jaguars, time da NFL (futebol americano).

Mohamed Al Fayed (à esq.) prometeu arrancar bigode de Shahid Khan se ele não conservar a estátua de Michael Jackson
Foto: Reuters
Khan, no entanto, desconversou sobre o assunto quando foi indagado. “Sou dono do clube há menos de um dia”, afirmou, em busca de uma resposta diplomática. “Nós temos que preservar e respeitar a história do clube, mas temos que seguir adiante. Vou refletir sobre o assunto, escutar os torcedores e então decidir”, disse o empresário paquistanês.

A torcida ficou dividida na época da instalação da estátua, em uma das grandes polêmicas dos 18 anos em que Mohamed Al Fayed foi dono do Fulham. Mesmo assim, ele insistiu na instalação. “Se alguns torcedores estúpidos não entendem e não apreciam um presente como este, que vão para o inferno”, afirmou o egípcio, na ocasião da inauguração.

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