Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão pela morte de Michael Jackson - só cumpriu dois deles -, foi solto na segunda-feira (28) e está determinado a não perder tempo. Na quinta (31), ele levou o filho mais novo, Che Giovanni, para curtir o Halloween na rua.
O médico, 60 anos, usava uma fantasia de gorila e até se pendurou em uma árvore, o que divertiu o menino. A dupla estava acompanhada da atriz Nicole Alvarez, namorada de Murray e mãe de Che.
A medida de soltar Murray foi tomada como parte de um plano do Estado da Califórnia para reduzir a superlotação das prisões. O julgamento de seis semanas do médico chamou a atenção mundial depois que Jackson, em preparação para uma série de concertos em Londres, morreu inesperadamente em 2009, aos 50 anos.
Conrad Murray foi condenado em 2011 por homicídio culposo ou morte não intencional e recebeu a pena máxima de quatro anos. A defesa de Murray alegou que Jackson tinha injetado sozinho o poderoso anestésico. Um tribunal de apelações da Califórnia ainda tem de ouvir os argumentos orais na tentativa do médico para derrubar sua condenação.
"Ele está preparado para continuar lutando enquanto for preciso", disse a advogada Valerie Wass, antes da libertação de seu cliente. A AEG Live foi absolvida no início deste mês, em uma ação civil movida pelos filhos e a mãe de Jackson acusando a empresa de negligência na contratação do cardiologista. O júri, nesse caso, considerou que Murray agiu além do papel para o qual foi contratado.
Wass disse que o médico quer praticar a medicina novamente após deixar prisão. A licença foi suspensa na Califórnia, Nevada e Texas, Estados onde ele trabalhava antes da morte de Jackson. Sua licença no Havaí venceu em 2010.
Murray manteve o nome nas manchetes durante o tempo na prisão, divulgando mensagens às vezes incoerentes para a mídia e concedendo entrevistas por telefone ao vivo para programas de TV dos EUA.
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