Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?” (Mc 8.36,37). [Image] Em certo sentido, Michael ganhou o mundo todo. Mas, onde está a sua alma? Embora tudo leve a crer que ele tenha partido sem a certeza da vida eterna, não me arrisco a dizer que esteja no Hades. Somente o Rei dos reis sabe o que aconteceu nos últimos instantes da vida do “rei do pop”. Lembra-se do infrator arrependido, salvo aos “45 minutos do segundo tempo” (Lc 23.33-43)? Mas o falecimento precoce de Michael deixou para nós algumas lições. A primeira é de que o homem não conhece o futuro nem pode impedir os desígnios de Deus. Em uma entrevista, Jackson declarou, referindo-se aos shows que pretendia realizar em Londres, Inglaterra, em 2009: “Até julho”. Ele só esqueceu de acrescentar: “se Deus quiser” (Tg 4.13-15). Outra lição: o dinheiro, a fama, a genialidade, o carisma, o talento, a popularidade e a quantidade de amigos e fãs não trazem a verdadeira felicidade e a certeza da vida eterna. Jackson era uma pessoa triste, vazia, carente, que buscava ser feliz mudando a aparência com cirurgias plásticas, as quais o deixaram irreconhecível. Na verdade, o que Michael Jackson precisava, prioritariamente, era de uma transformação interior, pela qual obtivesse de Cristo a “esperança da glória” (Cl 1.27). Ele possuía um vazio que somente a graça de Deus poderia preencher. Mas ele precisava também de carinho paterno. A insatisfação do “rei do pop” com a sua aparência começou na infância. Seu pai - um homem avarento, ganancioso e aproveitador -, além de roubar a infância do próprio filho, o “incentivava” a cantar batendo no seu rosto e xingando-o de macaco. Em Provérbios 22.6, está escrito: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. Quando uma criança é maltratada pelo próprio pai, dificilmente será feliz e normal. Já está comprovado pela ciência que maus tratos na infância podem alterar até mesmo os genes de uma pessoa. Insensível, o pai de Michael Jackson aproveitou-se da morte do filho para ganhar mais dinheiro: passou a cobrar para dar entrevistas. Ele se vangloriava de ter elevado o menino ao estrelato. Entretanto, foi também o principal responsável pelas permanentes esquisitices e infelicidade do filho. O pai de Michael, que conhece a Palavra de Deus, devia ter atentado para Efésios 6.4: “pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). Afinal, um dia, na eternidade, todos os pais prestarão contas a Deus... Quanto a mim, espero receber a minha recompensa, ao lado de meu honrado pai, naquele grande Dia, em que a promessa do Senhor se cumprirá: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra” (Ap 22.12).
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