Corte de Los Angeles determinará se há evidências suficientes
contra o Dr. Conrad Murray; defesa do médico vai alegar que o Rei do Pop cometeu
suicídio
Após um
ano e meio da morte de Michael Jackson, ocorrida em junho de 2009, promotores
irão à Corte norte-americana nesta terça, 4, para apresentar evidências de que o
médico do cantor, Dr. Conrad Murray, foi o responsável pela morte do astro.
Segundo a promotoria, a defesa de Murray, contudo, alegará que o Rei do Pop
cometeu suicídio. A informação é do jornal Los Angeles Times.
A
audiência preliminar, no Corte Superior de Los Angeles, determinará se as
autoridades possuem evidências suficientes para que Murray seja levado a
julgamento por homicídio involuntário - já que o próprio cardiologista
reconheceu ter aplicado uma dose de 25 mg de Propofol no cantor, anestésico tido
como causador da morte de Jackson (injetado devido aos problemas de insônia do
artista). "Temos que ser capazes de provar os elementos do crime, e ligar para o
médico legista para dizer que uma pessoa morreu não é provar o crime", disse ao
Los Angeles Times Sandi Gibbons, porta-voz da promotoria do condado de
Los Angeles.
Para Gibbons, a razão de uma audiência preliminar com 35
testemunhas para depoimento - que vai durar pelo menos duas semanas - se deve à
complexidade do caso, que levou sete meses para ser construído por detetives e
promotores. Vale dizer que normalmente apresentam-se em uma audiência preliminar
apenas um detetive e um médico legista para relacionar os fatos básicos do caso.
Homicídio culposo é quando não há intenção de matar e, no julgamento, os
promotores terão que mostrar que Murray causou a morte de Michael Jackson por
agir "sem a devida cautela e prudência".
Em sua defesa, Dr. Conrad Murray, que poderá pegar até quatro anos de prisão se for condenado, declara-se inocente. Ele afirma que deu a Jackson uma quantidade pequena de Propofol na manhã de sua morte, mas, por meio de seus advogados, alega que tal quantidade não deveria ter causado a morte do cantor. Segundo informações do jornal Los Angeles Times, a promotoria disse, em uma sessão do tribunal para discutir as provas, que a defesa sustentará que foi o cantor que injetou em si mesmo uma grande e letal quantidade da substância. "É claro que eles estão trabalhando com base na teoria de que a vítima deste caso, Michael Jackson, se matou", disse David Walgren, promotor que, ao lado de Deborah Brazil, trabalha no caso. A informação havia sido noticiada em abril, mas teria sido corroborada pela promotoria do caso somente na última quarta, 29.
Em sua defesa, Dr. Conrad Murray, que poderá pegar até quatro anos de prisão se for condenado, declara-se inocente. Ele afirma que deu a Jackson uma quantidade pequena de Propofol na manhã de sua morte, mas, por meio de seus advogados, alega que tal quantidade não deveria ter causado a morte do cantor. Segundo informações do jornal Los Angeles Times, a promotoria disse, em uma sessão do tribunal para discutir as provas, que a defesa sustentará que foi o cantor que injetou em si mesmo uma grande e letal quantidade da substância. "É claro que eles estão trabalhando com base na teoria de que a vítima deste caso, Michael Jackson, se matou", disse David Walgren, promotor que, ao lado de Deborah Brazil, trabalha no caso. A informação havia sido noticiada em abril, mas teria sido corroborada pela promotoria do caso somente na última quarta, 29.
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