Médico não deveria ter dado anestéstico, diz legista
Foto: Getty Images
Um legista envolvido na investigação da morte de Michael Jackson disse nesta terça-feira (11), em depoimento, que mesmo que o cantor tivesse administrado nele próprio o medicamento que o matou, isso não elimina a acusação de homicídio culposo contra o médico que o atendia.
O depoimento de Christopher Rogers, chefe de medicina forense do Condado de Los Angeles, pode atrapalhar a estratégia da defesa do médico Conrad Murray, de alegar que o músico causou sua própria morte.
Segundo Rogers, o fato de Murray der dado o poderoso anestésico propofol a Jackson sem as precauções necessárias já constitui uma forma de homicídio culposo, não-intencional.
O depoimento dele foi parte do sexto dia de audiência preliminar sobre o processo em que Murray é réu pela morte de Jackson, ocorrida em junho de 2009, por causa de uma overdose de medicamentos.
Promotores argumentam que Murray foi negligente na administração dos medicamentos e na observação do seu paciente. O médico se diz inocente.
Na audiência de terça-feira, o advogado de defesa J. Michael Flanagan perguntou a Rogers sobre as injeções de propofol, que normalmente são administradas em hospitais, mas que Jackson usava em sua casa para conseguir dormir.
"Se o médico não colocou o propofol no senhor Jackson, não é homicídio, é?", questionou Flanagan.
"Com base na qualidade do atendimento médico, eu ainda chamaria isso de homicídio, mesmo que o médico não tenha administrado o propofol ao senhor Jackson", disse Rogers.
"O fato de haver propofol lá em primeiro lugar - em outras palavras, isso não é um ambiente habitual para a administração de propofol - e se havia propofol lá, estava lá para ser administrado ao senhor Jackson, e então o médico deveria estar preparado para os efeitos adversos".
Flanagan perguntou se Murray deveria estar preparado para o fato de Jackson injetar o propofol em si mesmo. "Se essa era uma possibilidade, sim", respondeu o legista.
Mas Rogers também disse no depoimento que os peritos médicos acreditaram, com base nas evidências, que foi Murray quem administrou o analgésico em Jackson.
Em sessões judiciais anteriores, os promotores já haviam estabelecido que Murray encomendou grandes quantidades do analgésico e de outras drogas que também estavam presentes no organismo do cantor.
A audiência preliminar deve terminar nesta semana, e depois disso o juiz do caso irá decidir se Murray será julgado por homicídio culposo. O cardiologista havia sido contratado para cuidar de Jackson enquanto ele se preparava para uma série de shows.
O depoimento de Christopher Rogers, chefe de medicina forense do Condado de Los Angeles, pode atrapalhar a estratégia da defesa do médico Conrad Murray, de alegar que o músico causou sua própria morte.
Segundo Rogers, o fato de Murray der dado o poderoso anestésico propofol a Jackson sem as precauções necessárias já constitui uma forma de homicídio culposo, não-intencional.
O depoimento dele foi parte do sexto dia de audiência preliminar sobre o processo em que Murray é réu pela morte de Jackson, ocorrida em junho de 2009, por causa de uma overdose de medicamentos.
Promotores argumentam que Murray foi negligente na administração dos medicamentos e na observação do seu paciente. O médico se diz inocente.
Na audiência de terça-feira, o advogado de defesa J. Michael Flanagan perguntou a Rogers sobre as injeções de propofol, que normalmente são administradas em hospitais, mas que Jackson usava em sua casa para conseguir dormir.
"Se o médico não colocou o propofol no senhor Jackson, não é homicídio, é?", questionou Flanagan.
"Com base na qualidade do atendimento médico, eu ainda chamaria isso de homicídio, mesmo que o médico não tenha administrado o propofol ao senhor Jackson", disse Rogers.
"O fato de haver propofol lá em primeiro lugar - em outras palavras, isso não é um ambiente habitual para a administração de propofol - e se havia propofol lá, estava lá para ser administrado ao senhor Jackson, e então o médico deveria estar preparado para os efeitos adversos".
Flanagan perguntou se Murray deveria estar preparado para o fato de Jackson injetar o propofol em si mesmo. "Se essa era uma possibilidade, sim", respondeu o legista.
Mas Rogers também disse no depoimento que os peritos médicos acreditaram, com base nas evidências, que foi Murray quem administrou o analgésico em Jackson.
Em sessões judiciais anteriores, os promotores já haviam estabelecido que Murray encomendou grandes quantidades do analgésico e de outras drogas que também estavam presentes no organismo do cantor.
A audiência preliminar deve terminar nesta semana, e depois disso o juiz do caso irá decidir se Murray será julgado por homicídio culposo. O cardiologista havia sido contratado para cuidar de Jackson enquanto ele se preparava para uma série de shows.
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