O advogado John Branca e o produtor musical John McClain vão ser indemnizados
pelos herdeiros directos de Michael Jackson e passar a receber uma parte maior
dos lucros que o cantor está a gerar desde que morreu, em 25 de Junho de 2009,
aos 50 anos. Segundo os queixosos, o trabalho que a gestão dos bens está a dar –
e que se tornou quase uma ocupação a tempo inteiro – tem de ser pago “com mais
justiça”. O tribunal deu-lhes razão e os herdeiros – Katherine Jackson e os três
netos, que desde a morte do cantor já arrecaram mais de 310 milhões de dólares,
ou seja, cerca de 239 milhões de euros – concordam com a medida.
O advogado John Branca tem acompanhado
a família e dado aconselhamento profissional aos herdeiros, enquanto o produtor
John McClain é responsável pelo estúdio que em tempos foi fundado por Marvin
Gaye e que agora a família Jackson tem usado para
trabalhar.
Num primeiro acordo, datado de
Fevereiro de 2010, os dois homens concordaram receber uma parte dos lucros
gerados pela empresa, mas ficaram excluídos daqueles que se relacionam com os
direitos de autor que o cantor detém no catálogo da Sony (nomeadamente sobre
músicas dos Beatles, Elvis Presley ou Bob Dylan), assim como com as vendas da
música do próprio Jackson – que desde morreu voltou a vender
muito.
A partir de agora, os dois homens vão
ganhar uma parte dos lucros de tudo o que disser respeito a Michael Jackson –
incluindo do show que o Cirque du Soleil prepara em jeito de homenagem ao cantor
e bailarino.
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