Conrad Murray quer romper o silêncio na leitura de sua sentença
O médico condenado pela morte de Michael Jackson disse aos advogados que, se tivesse deposto em seu julgamento de 5 semanas, não teria sido condenado
Teve início em 27 de setembro, em Los Angeles (EUA), o julgamento de Conrad Murray, médico do pop star Michael Jackson à época de sua morte, há dois anos. Acusado de homicídio culposo por overdose de Propofol, anestésico que induzia o cantor a dormir, Murray foi declarado culpado pela morte de Michael Jackson, em 07 de novembro. A sentença definitiva será anunciada apenas em 29 de novembro.
Conrad Murray, médico condenado
pelo homicídio não intencional de Michael Jackson em 25 de junho de
2009, decidiu falar pela primeira vez. Segundo o site americano
RadarOnline, Murray disse a seus advogados que deseja se dirigir à
corte no dia 29 de novembro, quando será divulgada a sua sentença. Ele já perdeu
a licença médica e, agora, pode pegar até quatro anos de prisão.
“Dr. Murray quer depor e sente que, se ele tivesse feito isso, não teria sido
condenado. Murray está pasmo por seus advogados não o terem colocado para falar
e disse que pretende suplicar ao juiz por misericórdia”, disse uma fonte próxima
ao caso.
Condenado em 7 de novembro, depois de cinco semanas de julgamento, o
cardiologista espera na prisão pelos detalhes de sua pena. Durante todo o
processo, ele não quis falar no tribunal e apenas assistiu aos argumentos da
acusação e da defesa.
Antes da condenação, Murray disse ao programa de televisão americano
Today Show que não se sentia culpado. “Eu não me sinto culpado, porque
não fiz nada errado. Sinto muito pela perda de Michael. Ele era um amigo
pessoal. Está sendo doloroso”, afirmou. Essa entrevista e um documentário feito
pela rede de televisão americana MSNBC com o médico devem ser exibidos no
tribunal durante a divulgação da pena.
A presença de vários membros da família de Michael Jackson é esperada durante
a leitura da sentença, na próxima terça-feira. Os filhos do cantor podem enviar
cartas para serem lidas na corte.
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