Nesta sexta-feira (30), acontece na Corte Los Angeles o sexto dia de
julgamento do Dr. Conrad Murray, médico acusado de matar Michael Jackson com uma
alta dose de propofol. Robert Russell, paciente do médico, foi ouvido pelo júri
e afirmou que se sentiu "abandonado" quando Murray deixou a clínica para se
dedicar ao rei do pop.
Russell conheceu Murray no hospital de Spring Valley, em Las Vegas, quando
foi internado após sofrer um ataque cardíado. O médico foi responsável por sua
cirurgia. Apesar de afirmar que Murray salvou sua vida, ele conta que, ao logo
do tratamento, mudou sua opinão.
No dia 15 de junho, o médico enviou uma carta aos seus pacientes dizendo que
por causa de uma "oportunidade única na vida" não clinicaria mais. Russell disse
que não ficou surpreso com a carta, pois já sabia que Murray iria se dedicar à
turnê de Michael Jackson. "Fiquei um pouco frustrado, pois estava preocupado com
a minha saúde", contou. Irritado com a falta de cuidado, chegou a ligar para a
clínica e exigir que o médico ligasse de volta, para falar sobre seus exames.
Conrad Murray retornou a ligação e avisou que os exames estavam um pouco
alterados. Russell disse que ficou agradecido ao ouvir a mensagem de Murray,
porque ele teve tempo de esclarecer suas dúvidas.
Questionado pela defesa sobre como estava sua saúde atualmente, ele afirmou:
"Estou bem. Meu cardiologista afirmou que as válvulas em meu coração foram
instaladas corretamente e estão aguentando bem".
Nenhum comentário:
Postar um comentário