Testemunha teria afirmado que o médico tentou mascarar a morte do Rei do Pop, diz jornal britânico
Uma informação crucial pode definir o destino do julgamento da morte do cantor Michael Jackson, que terá início no dia 26 de setembro em Los Angeles. Segundo o paramédico Richard Senneff, o primeiro a chegar à mansão do Rei do Pop no dia da sua morte, o doutor Conrad Murray havia dito que o cantor estava bem, quando na verdade já estaria morto. As informações são do jornal britânico Daily Mirror.
De acordo com informações de papeis da corte, o médico teria dito que Michael não estava com nenhum problema. "Ele está bem, só esteve ensaiando a noite toda", disse Murray. "Estou cuidando da desidratação dele". Senneff teria acreditado no relato de Murray de que ele não havia dado nenhum tipo de medicamento a Michael. No entanto, segundos depois, o médico, em pânico, admitiu ter dado a droga Lorazepam, que controla ansiedade, para "ajudá-lo a dormir". Senneff ainda o teria visto tirando frascos de remédios do quarto do cantor.
Murray é acusado pelo Ministério Público de ter administrado o anestésico Propofol (que matou Michael Jackson) e de negligência ao tratar da saúde do cantor. Em recente audiência preliminar, a defesa do médico alegou que o cantor cometeu suicídio devido aos problemas financeiros que estava enfrentando. Caso seja condenado, Murray pode pegar até quatro anos de prisão.
Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos. Murray confessou que medicou Michael com o anestésico e outros sedativos, já que ele sofria de insônia. Porém, alega que o artista estava vivo quando o deixou, em seu quarto. Ao retornar, teria encontrado o Rei do Pop desacordado e tentado reanimá-lo.
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