Fã pede "justiça para Michael Jackson" em frente a tribunal de Los Angeles, no 1º dia de audiência
Os advogados e promotores envolvidos no
julgamento do médico acusado pela morte do cantor Michael Jackson iniciaram
ontem a seleção do júri, sem a enorme presença da mídia vista em audiências
anteriores do caso.
Poucos cinegrafistas e fãs de Jackson foram
vistos em frente ao tribunal, no centro de Los Angeles, onde está em curso a
seleção das 12 pessoas que decidirão se o médico Conrad Murray cometeu ou não
homicídio culposo ao administrar os sedativos que levaram o cantor à morte, em
2009.
Acompanhado por seus advogados, Murray assistiu
ao procedimento com o semblante impassível, olhando para frente. Mais de 180
possíveis jurados foram convocados e tiveram de relatar qualquer dificuldade que
imaginam que possam enfrentar ao longo do julgamento, previsto para durar 25
dias.
O juiz Michael Pastor perguntou se algum dos
possíveis jurados estava alheio ao caso. Ninguém ergueu a mão. O juiz não
pareceu surpreso com o fato de que, mesmo num grupo tão grande, todos soubessem
pelo menos de alguns detalhes da morte do artista.
“Não esperávamos que vocês estivessem vivendo sob
uma rocha nos últimos anos, ou que tivessem dado uma parada aqui chegando de
Marte”, disse Pastor.
Murray admite que, no dia da morte de Jackson,
administrou-lhe o anestésico propofol, geralmente usado em cirurgias. Mas ele se
declara inocente, e seus advogados devem alegar que o próprio cantor
administrou-se uma nova dose, maior, quando o médico havia se ausentado da
sala.
A promotoria afirma que Murray tinha a obrigação
de ter monitorado adequadamente o seu paciente.
flipperhitz/wordpress
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