segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Defesa do médico de Michael Jackson testou Propofol em cães

Entidade de proteção aos animais entrou com reclamação. O julgamento de Conrad Murray será retomado nesta segunda, 31, em Los Angeles.


Conrad Murray, médico de Michael Jackson, em seu julgamento (Foto: Reuters) 
                             Conrad Murray, no tribunal (Foto: Reuters)

A defesa de Conrad Murray bancou a realização de um estudo em cães da raça Beagle para determinar quanto do anestésico Propofol Michael Jackson teria ingerido oralmente para causar a própria morte. Murray é acusado do homicídio culposo - quando não há intenção de matar - do cantor, em 25 de junho de 2009. A notícia é do site Radar Online.
Michael morreu devido a uma overdose desse forte anestésico. Os testes provaram que seria impossível alguém morrer ingerindo oralmente Propofol. Além de ter de abandonar a tese, a defesa de Conrad Murray acabou arranjando um problema com o Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais).
A entidade de defesa dos direitos dos animais entrou com uma reclamação no Departamento de Agricultura americano contra a equipe de advogados que defende Murray.
O julgamento de Conrad Murray será retomado nesta segunda, 31, em um tribunal em Los Angeles. David Walgren, promotor do caso, deve interrogar o médico Paul White, especialista em Propofol, última testemunha da defesa, ouvido nesta sexta, 28.
Apesar de querer testemunhar em seu favor, o médico de Michael Jackson não será ouvido. Segundo fontes do Radar Online, a defesa de Murray quer evitar o confronto dele com o promotor Walgren.

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