O médico de Michael Jackson, que está a ser julgado em Los Angeles por homicídio involuntário do rei da pop, teve uma boa notícia: mesmo se for condenado, não irá para a cadeia estadual.
Conrad Murray beneficiará já da implementação de uma lei que é aplicada na Califórnia, desde o dia 1 de Outubro, que impede os condenados por homicídios não violentos de irem para a prisão, devido à sobrelotação das cadeias do Estado.
Segundo o TMZ, o crime pelo qual Conrad Murray está a ser
julgado, o homicídio por negligência, insere-se nesta categoria, pelo que se for
condenado o clínico ficará quanto muito numa cadeia do condado de Los Angeles,
ou seja com criminosos que cumprem penas mais ligeiras e onde as medidas de
segurança são mais baixas.
Conrad Murray arrisca-se a uma pena de quatro anos pela morte
do autor de ‘Thriller’.
No entanto, mesmo se for condenado ao período máximo, Murray
pode ficar retido apenas dois anos na cadeia do condado de Los Angeles, dado que
a sobrelotação é de tal forma um problema, que está a levar as autoridades a
encaminharem casos deste género para a conclusão de penas em prisão
domiciliária, com pulseira electrónica, baseando-se no historial do arguido e no
risco do mesmo para a comunidade.
Dada a ausência de antecedentes criminais de Murray, esta é a
tese que mais vigora no pior dos cenários.
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